Paula Meira Lourenço, Presidente da CNPD, e Josefine Román Vergara, Comissária do INAI (México), autoridade que detém atualmente a Presidência do Comité Executivo da GPA. A Assembleia Mundial da Privacidade, reunida de 15 a 20 de outubro, em Hamilton, na Bermuda, e que contou com a participação da Presidente da CNPD, Paula Meira Lourenço, discutiu e aprovou importantes Resoluções, em particular sobre Inteligência Artificial.

A autoridade de proteção de dados da Bermuda foi, este ano, a anfitriã da 45ª Assembleia Mundial da Privacidade (Global Privacy Assembly - GPA), a reunião magna internacional de proteção de dados que junta autoridades de proteção de dados, empresas, entidades públicas, academia, organizações não governamentais e profissionais da área.

A GPA é composta por uma sessão aberta ao público e por uma sessão fechada. Além disso, ao longo da semana, realizam-se vários eventos paralelos organizados por diferentes entidades.

Na sessão fechada da GPA, que reúne apenas membros e observadores, foram aprovadas sete Resoluções, entre as quais se destacam a Resolução sobre Inteligência Artificial e Emprego, a Resolução sobre Dados de Saúde e Investigação Científica e a Resolução sobre os sistemas de Inteligência Artificial generativa.

Na sessão fechada, foi ainda aprovado o Plano Estratégico 2023-2025 e foram também apresentados e discutidos os Relatórios dos grupos de trabalho criados no seio da GPA, entre os quais o Grupo sobre Educação Digital e o Grupo sobre ajuda humanitária, onde a CNPD tem uma participação regular.

A GPA, que foi a sucessora, em 2019, da Conferência Internacional de Comissários de Proteção de Dados e da Privacidade, conta atualmente com 136 membros acreditados e mais de 30 observadores, entre organizações internacionais, entidades públicas e organismos de reconhecimento mútuo.